Este é outro componente do equipamento básico de um praticante de todo-o-terreno e por isso fundamental, por exemplo numa expedição. Devem conseguir suportar uma tensão correspondente a pelo menos duas vezes o peso da viatura. As mais utilizadas são de fita de nylon, reforçadas nos extremos, onde a cinta faz uma argola, de forma a poder ser utilizada em conjunto com um par de manilhas. Não vale a pena andar com a viatura carregada de cintas. Em vez disso compre uma de boa qualidade. É muito raro uma boa cinta partir por ruptura do próprio material. A não ser que já esteja velha e ressequida, ou tenha sofrido maus tratos. Um bom exemplo de maus tratos comuns é a utilização da cinta dobrada e acoplada a outra cinta. O atrito entre os dois materiais gera calor, o que irá enfraquecer ambas as cintas ou até mesmo, queima-las. Relativamente ao comprimentos adequado, isso irá depender da situação em que se encontrar a viatura a resgatar. Se pretender comprar apenas uma cinta, talvez uma de sete metros e meio seja a mais adequada. Se for necessário manter a(s) viatura(s) de resgate a uma maior distância, poderão ligar duas destas cintas. Uma boa segunda cinta poderá ser uma de cinco metros. Além das cintas planas que têm muito pouca elasticidade – apenas o suficiente para reduzir o impacto causado pela tracção da viatura - há também cintas de outros materiais. Alguns são bastante mais elásticos e de tensão progressiva. Há também quem utilize cabos de aço ou simples cordas de nylon para a mesma função. Nenhum destes materiais me parece tão adequado quanto uma boa cinta de cinco a dez metros, que se arruma em qualquer lugar.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
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