sexta-feira, 31 de julho de 2009

Subidas e descidas íngremes

Os veículos Todo-o-Terreno estão preparados para circular em terrenos muito acidentados e enfrentar certas dificuldades que os veículos convencionais são incapazes de ultrapassar. Nos casos de subidas e descidas íngremes é necessário, antes do mais, ter em conta dois aspectos fundamentais: a inclinação, cujos valores recomendados variam de modelo para modelo; e a capacidade de aderência ao terreno, a qual é determinada pelo tipo de pneus usados.
Outros aspectos importantes:
1. Antes de iniciar a travessia faça um reconhecimento do terreno a pé. Verifique se existem obstáculos na pista, tais como pedras, troncos, etc. Estes objectos numa subida, por exemplo, podem provocar uma inclinação superior à aconselhada e causar o capotamento. Por outro lado, é sempre importante verificar a que distância se encontra o fim da rampa, de maneira a planear com alguma segurança toda a travessia.
2. As subidas e descidas devem ser enfrentadas sempre de frente e nunca em diagonal, de modo a evitar o capotamento.
3. Nas descidas deve ser usado o travão do motor. O uso dos travões ou da embraiagem pode levar o condutor a perder o controlo do veículo e, no limite, a provocar o capotamento. Se mesmo com o travão do motor não conseguir manter o controlo do, 4x4, é ainda possível recuperar a trajectória através de uma leve aceleração.
4. Se numa subida a viatura, for abaixo, deve proceder do seguinte modo:
- Segurar o TT com os travões e, travão de mão;
- Colocar a marcha-atrás em redutoras;
- Pôr o veículo a funcionar e soltar, em simultâneo, o travão de mão e de pé, deixando o travão-motor funcionar em marcha-atrás (nestes casos, nunca se deve fazer uso de travões ou da embraiagem).
5. Nas inclinações laterais, além destas precauções gerais, é preciso ainda ter em conta que: o peso da bagagem e da carga devem estar bem distribuídos; nunca é aconselhável parar enquanto o veículo não se encontrar estabilizado; se o veículo ameaçar tombar é preferível não contrariar e virar logo as rodas no sentido da descida; evitar sempre passar por cima de pedras ou de outros obstáculos que possam provocar mudanças rápidas do ângulo de inclinação do 4x4.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Lama

Neste tipo de condução a estabilidade do veículo depende essencialmente da consistência da lama. Quanto mais densa mais difícil se torna a rodagem.Nos caminhos enlameados é normal encontrarem-se sulcos deixados pela passagem de outros veículos. Se não se apresentarem muito profundos, deve circular-se sobre eles, já que proporcionam uma melhor tracção e, por isso, um melhor controlo do veículo. Pelo contrário, se forem demasiado fundos devem ser evitados, sob pena do chassis ou diferenciais ficarem assentes entre os sulcos e assim imobilizarem o veículo.Apesar da condução sobre lama apresentar sempre riscos imprevisíveis, existem algumas regras que normalmente são suficientes para evitar situações mais complicadas:
1. Nunca esquecer o material de apoio: pranchas sólidas, cintas de reboque. hi-lift, guincho eléctrico e também correntes de neve.
2. O veículo deve avançar a uma velocidade constante, sem mudanças bruscas de velocidade.
3. Quando a lama é demasiado espessa, deve baixar-se a pressão dos pneus, aumentando assim a superfície de contacto com o solo. Pelo contrário, se encontrar uma camada de lama pouco profunda, deve aumentar a pressão, de modo a facilitar o afundamento do pneu, e assim a atingir o terreno mais firme existente sob a lama. Depois de atravessados os obstáculos é necessário regularizar novamente a pressão dos pneus.
4. Nas curvas, quando o veículo derrapa não se deve travar mas sim acelerar suavemente, pois desta forma é mais fácil recuperar o controlo da direcção e evitar o atascamento.
5. Quando o veículo fica imobilizado na lama, deve recuar-se o mais possível e então avançar de novo a uma velocidade mais elevada. Se mesmo assim o TT continuar atascado, deve eliminar o máximo de peso possível (passageiros. equipamento pesado, etc.) e retirar toda a lama acumulada debaixo das rodas e da frente do veículo. Use depois um hi-lift para elevar o veículo e colocar debaixo das rodas todo o tipo de objectos sólidos, como pedras, galhos, troncos, pranchas ou mesmo o pneu sobresselente. O arranque deve fazer-se: acelerando o mínimo possível.
6. Depois de atravessadas as zonas de lama é desengrenar a tracção e limpar as rodas e os órgãos mecânicos mais sensíveis, principalmente os travões.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

terça-feira, 28 de julho de 2009

Condução em areia

A condução sobre areia é uma prática extremamente divertida, mas que envolve alguns riscos, entre os quais, e em particular, a forte probabilidade da viatura se atascar.
Existem, no entanto, diversas técnicas que permitem minimizar estas dificuldades.
Assim, antes de iniciar a travessia de uma zona arenosa, convém conhecer o tipo de areia que compõe o trilho. Se a areia for dura e firme, não deverá representar qualquer risco para um TT. Se, pelo contrário, a areia se apresentar solta e fluída, as probabilidades do 4x4 se atascar aumentam substancialmente. Normalmente, a areia encontra-se mais compacta no Inverno do que no Verão.

Em qualquer caso, tenha sempre em conta os seguintes aspectos:

1. Baixar a pressão dos pneus permite uma maior tracção, uma vez que a superfície que se encontra em contacto com o solo aumenta. Quando baixar a pressão, deve ter em atenção o tipo de pneus do seu veículo. Nos pneus com câmara a pressão pode ser reduzida até 70%. Nos pneus sem câmara não deve reduzir mais que 30%.

2. Manter uma velocidade estável é o melhor meio para evitar um atascamento da viatura. Assim, devem evitar-se mudanças bruscas de velocidade e travagens rápidas. Se perder balanço procure não acelerar excessivamente, pois só fará com que as rodas patinem ainda mais. As curvas devem fazer-se suavemente.

3. Sempre que pretender parar o veículo, procure um local plano ou com o TT voltado para uma encosta.

4. O veículo deve avançar sempre com as rodas fora dos sulcos provocados por outras viaturas.

5. Se a viatura se atascar é contra producente acelerar mais, pois muito dificilmente o veículo se libertará por si próprio. Retire a areia da frente das rodas e coloque pranchas, galhos ou tapetes debaixo dos pneus. Arranque acelerando apenas o suficiente para o veículo se desatascar.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

O Padrinho

domingo, 26 de julho de 2009

Cotas de um todo-o-terreno

1. Capacidade de vadeio - profundidade máxima que a viatura pode atingir sem sofrer danos mecânicos.
2. Altura mínima ao solo - distância medida entre o ponto mais baixo da viatura e o solo.
3. Ângulo de ataque - ângulo formado entre a frente do pára-choques e o ponto onde a roda dianteira entra em contacto com o solo.
4. Ângulo de saída - ângulo formado entre o pára-choques e o ponto onde a roda traseira entra em contacto com o solo.
5. Ângulo ventral - ângulo formado por duas rectas tangentes às rodas e que passam pelo meio da distância entre eixos no chassis. Quanto maior for este ângulo, maior capacidade terá a viatura para superar uma subida muito forte, seguida de uma descida igualmente acentuada.
6. Pendente máximo - inclinação máxima suportada por um veiculo numa subida.
7. Inclinação lateral - inclinação lateral máxima suportada por um veículo Todo-o-Terreno.

sábado, 25 de julho de 2009

sexta-feira, 24 de julho de 2009

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Eu é que sou...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Legislação aplicavel à prática do todo-o-terreno

DECRETO-LEI 218/95
Art. 11 - É proibida a circulação de veículos automóveis e ciclomotores nas praias, dunas, falésias e reservas integrais pertencentes ao domínio público ou áreas classificadas nos termos do Decreto Lei nº 19/93 de 23 de Janeiro, bem como nas zonas para o efeito definidas nos planos de ordenamento da orla costeira.
2 - Exceptuam-se do âmbito de aplicação do presente diploma o exercício de actividades legalmente previstas, como as agrícolas, florestais e piscatórias, e a circulação de viaturas em missões de manutenção, urgência e socorro, fiscalização ou segurança, bem como a decorrente das actividades devidamente licenciadas nos termos constantes das respectivas licenças.Art. 21 - Em áreas protegidas e zonas especiais de protecção só é permitida a prática de t.t., como actividade de recreio e lazer, nos caminhos ou trilhos existentes e de acordo com as normas aplicáveis.
2 - Em áreas protegidas e em zonas especiais de protecção as provas e passeios organizadas de 1.1. apenas podem ter lugar quando devidamente autorizadas pela entidade administrativa com jurisdição na área.3 - Nas provas e passeios autorizados de 1.1. a respectiva organização é responsável por:
a) Obter o prévio consentimento dos proprietários ou das entidades públicas que detenham jurisdição sobre a área a percorrer nos percursos adoptados.
b) Retirar todas as marcas de presença de passagem ou qualquer outro tipo de sinalização imediatamente após a conclusão do percurso delimitado.
c) Providenciar no sentido de serem retirados todos os detritos resultantes da concentração dos participantes ou espectadores.
Art. 3
1 - A fiscalização do cumprimento do presente diploma compete às direcções regionais do ambiente e recursos naturais, às autoridades administrativas das áreas protegidas, às capitanias dos portos, à Direcção Geral de Viação e às forças de segurança que deverão lavrar os respectivos autos de noticia.
2 - A competência para a instrução dos processos de contra-ordenação é da DRARN ou autoridade administrativa da área protegida em cuja ÁREA DE JURISDIÇÃO SE TENHA VERIFICADO A TRANSGRESSÃO.
3 - Finda a instrução os processos são remetidos ao presidente do Instituto da Água ou ao presidente do Instituto de Conservação da Natureza, conforme o caso para decisão final.Art. 41 - A violação do disposto no nº 1 do art. 1 ° e no art. 20 constitui contra-ordenação punível com coima de 50.000$00 a 500.000$00.
2 - A tentativa e a negligência são puníveis.
3 - As coimas aplicadas às pessoas colectivas podem elevar-se até ao montante de 6.000.000$00 em caso de dolo e de 3.000.000$00 em caso de negligência.
4 - A contra-ordenação prevista neste diploma corresponde para efeitos de disposto no Código de Estrada aprovado pelo Decreto-Lei nº 114/94 de 3 de Maio a contra-ordenação grave.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Função e caracteristicas de alguns acessórios básicos

A segurança e a prevenção são valores fundamentais na prática do Todo-o-Terreno. Existem alguns acessórios fundamentais que devem acompanhar sempre os praticantes do Todo-o-Terreno em viagens de campo, de modo a tornar as travessias mais cómodas e seguras.
Inclinómetro - aparelho que mede o grau de inclinação do veículo, quer frontal quer lateral.
Bússola - Trata-se de um instrumento fundamental de orientação que permite definir uma direcção em zonas onde não existem outras referências conhecidas.
Telemóvel - É um aparelho importante quando se viaja só. Em todo o caso, um aparelho emissor de rádio é mais fiável, uma vez que a rede de comunicações móvel não cobre todas as zonas.
Pranchas de Areia - São muito úteis em caso de atascamento, para reforçar ou criar pontes e superar obstáculos de toda a ordem.
GPS - Trata-se de um moderno sistema de navegação, capaz de fornecer informações tão importantes como a localização do veículo sobre um mapa, a distância que o separa de um ponto concreto, a direcção a seguir, a velocidade e mesmo o tempo estimado de chegada.
Guincho Eléctrico - Instrumento eléctrico de resgate, com uma força que varia de modelo para modelo.
Macaco Hi-Lift - Aparelho com diversos tipos de funções. Consegue elevar qualquer 4x4 a grande altura, serve de guincho de emergência, e pode ser usado como instrumento para bate-chapas e para cortar ramos (com acessório apropriado).
Pneus - Existem diversos modelos, adequados a diferentes tipos de terreno.
Faróis - Quando escurece, os faróis de série dos veículos revelam-se insuficientes. É aconselhável adaptar ao veículo faróis adicionais para melhorar a visibilidade.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Principais técnicas de desatascamento

Em caso de imobilização da viatura existem diversas técnicas de desatascamento, cuja praticabilidade varia de situação para situação. Em todo o caso, é sempre conveniente possuir pelo menos um guincho eléctrico e um macaco hi-lift. Neste capítulo pode encontrar algumas sugestões para tirar o melhor partido destes e doutros elementos de resgate.

Com guincho eléctrico
O guincho eléctrico é um instrumento de resgate de grande fiabilidade. Existem vários modelos possíveis, em função do tipo de TI a que se destinam. A sua utilização implica que o motor do veículo se mantenha em funcionamento, pois a bateria não tem capacidade para fornecer energia suficiente por si só.Algumas regras essenciais:
1. Afaste-se dos cabos em tensão, pois podem soltar-se e provocar lesões muito graves.
2.Não enrole directamente o cabo de aço em volta de uma árvore ou pedra. É preferível usar cintas, de modo a evitar danos nos cabos.
3. Use sempre luvas suficientemente grossas. Assim poderá evitar que qualquer fio de aço partido lhe provoque ferimentos nas mãos.
4. Use sempre a base de árvores com porte suficiente para suportar a força exercida pelo guincho.
5. Nunca desenrole totalmente o cabo do guincho. O cabo com algumas voltas garante-lhe uma maior segurança.

Com hi-lift
O hi-lift, entre outras funções, destina-se fundamentalmente a elevar o TI em caso de atascamento. Depois de elevado, introduz-se todo o tipo de objectos sólidos debaixo das rodas. Nos casos em que o terreno é instável, é necessário usar um bocado de madeira a suportar a base do macaco hi-lift, de modo a evitar que este se afunde.É absolutamente desaconselhado trabalhar debaixo de um veículo que se encontra elevado por um macaco hi-lift.

Reboque de viaturas
É um dos sistemas mais rápidos e mais comuns de resgate de viaturas. Em caso de reboque o cabo deve estar esticado e a manobra deve realizar-se suavemente e com a tracção máxima.Em certas situações o TI que reboca deve fazê-lo em marcha-atrás. Deste modo é possível obter mais força e o condutor do veículo rebocador pode acompanhar directamente os movimentos do veículo rebocado. Esta técnica é importante nos casos em que a viatura a rebocar se encontra numa posição de perigo, como por exemplo, perto de uma ravina. Noutras situações, pode ser necessário recorrer à força de dois veículos em simultâneo. Neste caso, e para que os veículos manobrem ao mesmo tempo, devem amarrar-se os dois TT rebocadores. Se o veículo que reboca não possuir tracção suficiente para executar a manobra, pode ainda recorrer-se à técnica do esticão. Trata-se de uma manobra de último recurso, pois pode provocar danos graves nas viaturas.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

quarta-feira, 15 de julho de 2009

domingo, 12 de julho de 2009

CB - ANTENAS

É um facto que as antenas são um acessório que não se deve descurar. Não interessa o rádio que se tenha; sem uma boa antena não se chega a lado nenhum! Agora, como é que se define uma boa antena? Sem entrar muito em detalhes técnicos, digamos que o tamanho da antena tem a ver com o comprimento de onda que no CB é de 11 metros e no VHF é de 2 metros. No mercado encontramos antenas de ¼, ½, 5/8 ou 7/8 do comprimento de onda. As melhores são as de 7/8, mas usualmente utilizam-se as de 5/8. Como termo de comparação, uma antena de VHF de ¼ tem aproximadamente 40 cm e uma de 5/8 tem 1.2 m. No CB uma antena de 5/8 poderá ter de 1,5 a 2 metros. Temos no entanto de decidir o tamanha da antena que compramos, em função do objectivo a que se destina e orientados por um sentido prático. Para instalação no jipe existem basicamente dois tipos de antenas. As fixas e as de base magnética. As primeiras podem ser fixadas com uns kits que incluem dois parafusos de ponta afiada que vão prender um suporte a uma das portas do jipe. Pode-se ainda prender este suporte com anilhas a um qualquer ponto de apoio, tal como uma barra do tejadilho ou o "mata-vacas". Este sistema tem a vantagem de toda a instalação poder ficar montada, sendo a antena enroscada no suporte, em cada utilização, evitando assim que seja roubada ou danificada. Tem a desvantagem de poder partir a base da antena ou mesmo dobrar a chapa do jipe se a antena bater acidentalmente num ramo de árvore. O facto das antenas baterem frequentemente em ramos de árvore durante os passeios, faz com que as mais curtas tenham neste sentido, vantagem em relação às mais longas. A menor distância a que podem chegar, acaba por ter pouco significado, uma vez que o normal é que num passeio TT, as distâncias que separam os interlocutores sejam reduzidas. Além disso, quando se está no meio de um pinhal ou em relevos acentuados, o tamanho da antena acaba por ter pouco significado uma vez que rapidamente se perde o sinal a uma curta distância. Ainda em matéria de instalações fixas, podemos montar o suporte da antena directamente no meio do tejadilho do jipe. Este sistema tem a vantagem de dar a melhor colocação para a antena e a desvantagem de ter de se furar o tejadilho para fazer a instalação. A melhor localização para uma antena é mesmo o meio do tejadilho do jipe pois além de ser o ponto mais alto, faz com que as obstruções à propagação das ondas sejam iguais para todos os lados do jipe. Esta colocação pode também ser conseguida com uma antena de base magnética. Estas bases tem íman na base e por isso "aderem" à chapa do carro com força suficiente para andar a alta velocidade, mas não tão forte que não liberte a antena ao bater numa árvore. Atenção que ao saltar, a antena pode vir bater noutro ponto da chapa do jipe. Outra desvantagem é a de que o cabo da antena tem de entrar pela janela ou porta do carro (neste ultimo caso, está sempre entalado na borracha da porta). Se a passagem for pelo vidro, atenção para não abrir a porta com o cabo entalado no vidro. Isso provocará o arrastamento da base magnética na chapa e fará riscos na pintura se houver qualquer tipo de sujidade entre elas. Os suportes de base magnética têm também a vantagem da portabilidade entre carros e a rapidez de montagem. Algumas antenas tem também uma mola que permite à antena recuar com um impacto e depois voltar à posição normal. Na instalação do rádio além dos cuidados básicos tais como a localização do rádio e a ligação à bateria, existe um ajuste que por vezes é ignorado e pode causar danos irreparáveis no rádio. Estou a falar do ajuste da Taxa de Ondas Estacionárias da antena, vulgarmente chamado de “afinar as estacionárias”. É um processo muito simples que só é requerido uma vez e só precisa de um pouco de paciência e de um medidor de estacionárias. Estes medidores existem no mercado a partir de 20€. Esta operação deve ser feita por alguém com experiência, sob pena de poder queimar o rádio. Seguindo as instruções do medidor, o qual irá ficar entre a antena e o rádio, o processo consiste em fazer baixar a Taxa de Estacionárias para perto do zero. O ajuste é feito na antena, na união da base (bobine) com a vareta. Vulgarmente a vareta vem fixada à bobine por um ou dois parafusos sextavados interiores. É aqui que se faz o ajuste, colocando a vareta mais para dentro ou para fora da bobine. É de salientar que normalmente as antenas novas vêm já ajustadas de fábrica, mas é sempre bom verificar porque o local onde é colocada a antena também pode fazer variar as estacionárias.
Já agora um reparo muito importante: Nunca utilize o rádio sem a antena! Se transmitir sem uma antena ligada no rádio, o resultado poderá ser um inconfundível cheiro a queimado...

sábado, 11 de julho de 2009

Comunicações no todo-o-terreno

Quando se trata de comunicar, qualquer meio serve desde que se consiga fazer passar e entender a mensagem. Poderíamos falar dos sinais de fumo, do código de bandeiras, do e-mail ou de qualquer outro. No entanto, como estamos a falar da sua aplicação em passeios de todo-o-terreno, vamo-nos cingir aos rádios. Vamos tentar dar um enquadramento geral do panorama das comunicações em Portugal. E neste plano nem tudo é legal. Vamos por isso falar, não só dos standard impostos por lei, mas também dos "standard de facto". Na minha opinião é tão importante conhecer os limites da lei, como as capacidades de algumas coisas que apesar de ilegais, são de uso corrente. GENERALIDADES De uma forma geral devemos separar a Banda do Cidadão (CB-Citizens Band) e o rádio-amadorismo. Quem opera CB diz que os rádio-amadores são "os tipos da gravata". Os operadores de rádio-amador chamam ao CB a "banda do granel". Isto tem uma explicação que nos parece razoável. Na Banda do Cidadão há bastante mais liberdade, é fácil começar a operar e barato quer no equipamento, quer na manutenção. Enquanto que no rádio-amadorismo as restrições de operação e o preço dos equipamentos fazem com que esteja teoricamente limitado a um menor número de pessoas. Acaba por isso por se formar uma imagem elitista. Lembro-me de há alguns anos atrás ouvir dizer que quase não era possível falar com o CB, tamanho era o número de operadores na banda. Agora as coisas estão bastante diferentes. Apenas nos grandes centros há bastantes operadores e aí a confusão e a falta de respeito é enorme. Tenho escutado em Lisboa e não fiquei minimamente entusiasmado. Quando um novo operador quer entrar numa amena cavaqueira, raramente lhe é permitido. Quando alguém ouve algo de que não gosta, entra-se numa guerra de potências em que ninguém deixa falar ninguém. Coisa fina!!! Há ainda as bandas laterais, SSB - Single Side Band (USB - Upper Side Band e LSB - Lower Side Band) que são ilegais mas que continuam a ser bastante utilizadas, sobretudo pelos camionistas (quem quiser chamar por eles, também o pode fazer em canal 31 a 34 em AM) e por operadores de rádio fixo. A grande vantagem das bandas laterais é que este tipo de modulação da portadora e os rádios habitualmente mais potentes, permitem fazer contactos intercontinentais. Para terminar podemos ainda considerar os walkie-talkies (por exemplo os PMR) cujo alcance é muito pequeno e a comunicação em circuito fechado que é utilizada normalmente por empresas ou entidades especializadas na prestação de serviços de comunicações (para provas desportivas por exemplo). Mas vamo-nos então restringir aos mais utilizados no TT que são sem dúvida o CB e o VHF.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Saiba como prevenir a gripe A

Os casos de gripe A multiplicam-se por todo o mundo, assim como vai aumentando o número de mortes causadas pelo vírus. Mesmo colocando as pessoas em alerta total e preocupados com o cenário que se vai alterando de dia para dia, ainda se desconhece esta ameaça, daí que nunca é demais saber algumas regras a ter em conta, como forma de prevenção deste novo vírus.
Muito se tem dito sobre a gripe A, o tão falado vírus H1N1. Trata-se de um novo subtipo do vírus da gripe que contem genes da variante humana, da aviaria e da suína, numa combinação nunca antes observada pelos cientistas.
A transmissão do vírus H1N1 verifica-se como em qualquer outra gripe sazonal, podendo propagar-se pelo ar, por micro gotículas de saliva que podem ser transmitidas num espirro ou num ataque de tosse.
Mas além destas formas, a contaminação pode também efectuar-se a partir do contacto rotineiro com alguns objectos, como por exemplo, uma maçaneta duma porta.
Actualmente o alarme é geral, colocando as pessoas num estado de alerta. Acontece que daqui a algum tempo, poderá passar por um vírus da gripe como outro qualquer. Isto porque, tal como a subdirectora-geral da saúde, Graça Freitas, explica «os vírus começam por ser novos. Depois, toda a população toma contacto com eles, vai adoecendo ou vai-se vacinando, vai adquirindo imunidade e portanto dá-se origem a uma nova dinastia de vírus», disse.
No entanto, há que ter em conta alguns cuidados, uma vez que ainda não há um fármaco eficaz para combater este vírus. Há, igualmente, que alertar as crianças para os seguirem.
Cuidados a ter
Em primeiro lugar, há que lavar as mãos várias vezes ao dia, uma vez que estão sujeitas a tocar em várias superfícies.
Sempre que espirrar ou tossir, coloque um lenço de papel à frente da boca e do nariz.
Quando possível, evite sítios com muita gente.
Em muitos países, a adopção da máscara de protecção foi encarada como uma solução para evitar o contágio do vírus. Em Portugal não se verificou essa tendência, até porque «não há nenhuma evidência científica de que isso os proteja», disse Graça Freitas.
Atentos aos sintomas
Acima de tudo, as pessoas devem estar atentas aos sintomas, que são muito semelhantes aos de uma gripe comum, como febre, tosse, nariz entupido, dores de garganta, de cabeça, dores no corpo, arrepios, podendo ainda ocorrer vómitos e diarreia.
Em caso de alguns destes sintomas, a linha 24 disponibiliza um serviço de atendimento telefónico, que aconselha o procedimento mais adequado perante a situação descrita pelo utente. Para isso, basta ligar o 808 24 24 24.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

TT sozinho, nunca!

Conduzir fora de estrada proporciona um prazer único, não só pela diversidade de situações que se nos colocam, como pelos locais que visitamos. Infelizmente, existem algumas armadilhas que não são identificáveis e que podem levar ao rompimento de um pneu ou a uma avaria inesperada. Em caso de imobilização do jipe, a situação torna-se mais complicada. Se for sozinho, tudo se torna ainda pior. É por esta razão que nunca deve realizar deslocações fora de estrada sozinho. Em caso de problemas, terá sempre alguém para o ajudar.
Por isso, lembre-se: sozinho, nunca!

domingo, 5 de julho de 2009

Surf de Barco

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Pra lembrar os 10 mandamentos do TT



  • Praticar o Todo-o-Terreno de uma forma responsável e amiga da natureza e do ambiente

  • Não circular em locais onde a prática do TT seja prejudicial, designadamente em zonas protegidas, dunas das praias e áreas cultivadas. No respeito pela Propriedade e Vias de Circulação

  • Respeitar a propriedade privada só nela circulando, após prévia autorização

  • Circular nos caminhos e trilhos existentes, respeitando o seu estado de conservação. Pelo respeito e Solidariedade para com o Homem e a Sociedade

  • Respeitar os códigos e regulamentos de circulação, assim como os usos e costumes das regiões visitadas

  • Prestar ajuda, quando solicitada aos outros praticantes da modalidade

  • Considerar-se disponível para colaborar com as autoridades em situação de desastre, calamidade ou catástrofe

  • Circular com os veículos em adequadas condições técnicas, adoptando uma marcha reduzida, na condução for a de estrada

  • Da conduta Pessoal e Cívica na Prática do TT.
    Praticar o TT preferencialmente em grupo, respeitando as instruções dos organizadores dos passeios e, se a prática for individual, defender e cumprir os princípios declarados neste código

  • Não deixar marcas da presença ou passagem, adoptando uma adequada conduta cívica.
Nesta altura convém lembrar também que a areia è má para a mecânica do veiculo TT.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

quarta-feira, 1 de julho de 2009