Conduzir fora de estrada proporciona um prazer único, não só pela diversidade de situações que se nos colocam, como pelos locais que visitamos. Infelizmente, existem algumas armadilhas que não são identificáveis e que podem levar ao rompimento de um pneu ou a uma avaria inesperada. Em caso de imobilização do jipe, a situação torna-se mais complicada. Se for sozinho, tudo se torna ainda pior. É por esta razão que nunca deve realizar deslocações fora de estrada sozinho. Em caso de problemas, terá sempre alguém para o ajudar.Por isso, lembre-se: sozinho, nunca!
1 comentário:
Caro T.T.-Ribeiro,
Tem toda a razão quando aconselha a nunca partir para fora da estrada sem companhia de outro veículo. Todavia, quando fazemos disso a nossa profissão, nem sempre é possível termos alguém a acompanhar-nos ao nosso lado, quanto mais num segundo veículo. Então, habituamo-nos a andar sozinhos, não interessa onde: aqui à porta de casa ou nos confins do deserto do Sahara, no cimo dos Andes, algures na América do Sul, ou nas selvas densas de São Tomé e Principe. Uma das consequências de conduzirmos em T.T. sem essa companhia de um "anjo da guarda" é altamente vantajosa, pois aprendemos a ser extremamente cautelosos, nem que seja à custa dos sacrifícios que temos de fazer sozinhos a cada erro que cometemos e problema que nos ocorre. E com o tempo, ganhamos quase que uma espécie de imunidade a incidentes aborrecidos como atascansos, furos e danos nas mecânicas provocados por impactos no solo e outros abusos. É uma imunidade que se prolonga na proporção do respeito pelo que nos rodeia e pelas dificuldades que enfrentamos; perdemo-la no momento em que achamos que nada nos pode acontecer...
Abraço,
Alexandre Correia
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