segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Função e caracteristicas de alguns acessórios básicos
A segurança e a prevenção são valores fundamentais na prática do Todo-o-Terreno. Existem alguns acessórios fundamentais que devem acompanhar sempre os praticantes do Todo-o-Terreno em viagens de campo, de modo a tornar as travessias mais cómodas e seguras.
Inclinómetro
Aparelho que mede o grau de inclinação do veículo, quer frontal quer lateral.
Bússola
Trata-se de um instrumento fundamental de orientação que permite definir uma direcção em zonas onde não existem outras referências conhecidas.
Telemóvel
É um aparelho importante quando se viaja só. Em todo o caso, um aparelho emissor de rádio é mais fiável, uma vez que a rede de comunicações móvel não cobre todas as zonas.
Pranchas de Areia
São muito úteis em caso de atascamento, para reforçar ou criar pontes e superar obstáculos de toda a ordem.
GPS
Trata-se de um moderno sistema de navegação, capaz de fornecer informações tão importantes como a localização do veículo sobre um mapa, a distância que o separa de um ponto concreto, a direcção a seguir, a velocidade e mesmo o tempo estimado de chegada.
Guincho Eléctrico
Instrumento eléctrico de resgate, com uma força que varia de modelo para modelo.
Macaco Hi-Lift
Aparelho com diversos tipos de funções. Consegue elevar qualquer 4x4 a grande altura, serve de guincho de emergência, e pode ser usado como instrumento para bate-chapas e para cortar ramos (com acessório apropriado).
Pneus
Existem diversos modelos, adequados a diferentes tipos de terreno.
Faróis
Quando escurece, os faróis de série dos veículos revelam-se insuficientes. É aconselhável adaptar ao veículo faróis adicionais para melhorar a visibilidade.
Inclinómetro
Aparelho que mede o grau de inclinação do veículo, quer frontal quer lateral.
Bússola
Trata-se de um instrumento fundamental de orientação que permite definir uma direcção em zonas onde não existem outras referências conhecidas.
Telemóvel
É um aparelho importante quando se viaja só. Em todo o caso, um aparelho emissor de rádio é mais fiável, uma vez que a rede de comunicações móvel não cobre todas as zonas.
Pranchas de Areia
São muito úteis em caso de atascamento, para reforçar ou criar pontes e superar obstáculos de toda a ordem.
GPS
Trata-se de um moderno sistema de navegação, capaz de fornecer informações tão importantes como a localização do veículo sobre um mapa, a distância que o separa de um ponto concreto, a direcção a seguir, a velocidade e mesmo o tempo estimado de chegada.
Guincho Eléctrico
Instrumento eléctrico de resgate, com uma força que varia de modelo para modelo.
Macaco Hi-Lift
Aparelho com diversos tipos de funções. Consegue elevar qualquer 4x4 a grande altura, serve de guincho de emergência, e pode ser usado como instrumento para bate-chapas e para cortar ramos (com acessório apropriado).
Pneus
Existem diversos modelos, adequados a diferentes tipos de terreno.
Faróis
Quando escurece, os faróis de série dos veículos revelam-se insuficientes. É aconselhável adaptar ao veículo faróis adicionais para melhorar a visibilidade.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Relação Condutor/Pendura
É fundamental que haja uma boa sintonia entre o condutor e o pendura. Verificamos muitas vezes que por exemplo num casal, a mulher “delega” frequentemente no parceiro toda a responsabilidade da condução, navegação, comunicações e qualquer outra tarefa que se relacione com a viatura. Esta postura, além de não permitir uma verdadeira cumplicidade dentro do carro, implica ainda que o condutor não consiga aproveitar devidamente o ambiente que o rodeia, com a mesma descontracção do pendura. Parece-me injusto! O pendura pode e deve ter um papel tão ou mais importante que o condutor. E se há tarefas que exigem um maior esforço físico, há também muitas outras para as quais só é necessário ter boa vontade. Dependendo do nosso conhecimento da região que percorremos, assim pode ser mais ou menos importante sabermos exactamente onde estamos.
Navegação/Orientação: O pendura pode ir acompanhando a progressão no terreno através de mapas ou outro tipo de cartografia em papel, pode dedicar-se a dar indicações ao condutor no caso de navegação por ‘road-book’, ou ainda, encarregar-se da operação do GPS.
Comunicações: Manter o contacto com o resto do grupo é importante. No caso de uma expedição, é fundamental. O pendura pode ir operando o radio, evitando assim que o condutor se distraia. Apoio no exterior: Em situações de condução mais complicada, como por exemplo em trialeiras, o pendura deverá sair do carro e dar indicações claras e precisas ao condutor. Antes, devem ambos analisar a dificuldade a vencer e combinar um percurso para as rodas. Depois, com linguagem gestual simples, o pendura orienta a progressão da viatura, lentamente e com segurança. Um indicador apontado para a direita ou para a esquerda, informa do movimento a dar ao volante. Duas mãos viradas para o peito, fazendo movimentos de aproximação, indicam para avançar. Duas mãos viradas para a viatura, fazendo movimentos de afastamento, indicam progressão lenta e calma. Dois braços cruzados em “X” dão indicação de paragem imediata. Por vezes, no entusiasmo da passagem de um obstáculo, todos querem ajudar. É a confusão geral, muito barulho e por vezes o condutor fica sem saber a quem deve dar atenção. Neste casos o condutor deve indicar claramente quem é a pessoa em quem está a depositar confiança. E por regra esta pessoa deveria ser o pendura regular, pois supostamente será com este que existe maior sintonia.
Registos: Por vezes as nossas viagens ou actividades proporcionam-nos grandes aventuras e ao chegar ao fim, concluímos que no grupo ninguém fez registos em fotografia ou vídeo. Esta também pode ser uma das atribuições do pendura.
Bons trilhos.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Devo subir a suspensão do meu jipe?
Percas por se subir um jipe? Mas há? Não é "quanto mais alto melhor"?
Antes de mais perde-se em curso. Nem sempre mas é quase obrigatório, quando a "subida" é feita só à custa de alterações nas molas. Por molas entenda-se qualquer elemento elástico cuja função seja suportar o veículo permitindo curso. Podemos ter, para este efeito, helicoidais, semi-elípticas, barras de torção, ar, sei lá mais o quê. Para que o veículo seja suportado e as rodas possam subir e descer para se adaptarem ao solo há sempre um elemento elástico. Chamar-lhe-ei mola.
Um 'kart' de asfalto não tem molas. É suposto andar num piso quase tão plano como o de uma mesa de bilhar, não precisa de curso. Aliás quando os vemos levantar uma roda, ou é imperfeição do carro, por ter uma estrutura demasiado flexível, ou da condução. Não precisa de amortecedores.
Um carro vulgar já precisa de alguma mola. Precisa de amortecedores que contrariem o efeito de ressonância das molas. Ressonância é o fenómeno que leva a que qualquer movimento pendular que disponha de energia tende a manter-se (ou mesmo a crescer). Ora energia é algo de que a suspensão de um veículo em movimento não tem falta.
Um jipe precisa, em teoria, de muita mola. Há muita irregularidade a absorver. Se precisa ou não de muito efeito de amortecimento já depende da utilização que lhe queremos dar. Se é para andar depressa, curvar com firmeza e outras coisas do género, precisa mesmo muito de amortecedores. Embora aqui seja de pensar se precisa de menos mola, pura e simplesmente. Adiante.
Parado, um veículo dotado de molas estabiliza-se num ponto de equilíbrio em que a força exercida pelas molas é igual ao peso nelas suportado. Se as molas forem alteradas de forma a que esse equilíbrio seja diferente o tal ponto passa a ser outro. Isso pode ser feito por substituição das molas, injecção de maior pressão, torção, inclusão de espacadores, alteração de apoios, seja o que for.
Até aqui o que se obtém é um ponto de partida mais alto.
Nas semi-elípticas que fazem, sozinhas (ou quase) todo o trabalho de suspensão, uma alteração, particularmente se feita à custa de mudança de apoios, implica uma subida sem alteração de curso útil. Isto não é verdade para além de um determinado ponto, pois a transmissão, pelo menos esta, fica em esforço.
No caso de se ter uma limitação de curso em compressão e enquanto não encontrarmos uma limitação à extensão a mudança pode significar ganho, ou pelo menos, não perca de curso. Mas, geralmente não é isso que acontece.
Salvo nas semi-elípticas, a suspensão é composta de elementos que condicionam o movimento das rodas e as molas só servem para compensar as forças exercidas nesse movimento. Nestes casos o limite de curso está, por regra, associado a estes elementos, raramente à mola.
No entanto podemos estar perante situações de utilização do veículo em que uma determinada fracção do curso das suspensões não é adequadamente utilizada. Um exemplo são as molas de efeito progressivo, concebidas para estrada. Nesta é potenciado o retorno ao ponto de equilíbrio, tanto mais quanto se esteja longe deste. Isso pode implicar que nos limites do curso, num jipe, haja demasiada pressão nas rodas que "sobem" e insuficiente nas que "descem".
Outra configuração que pode ser útil mas que limita o curso utilizável é a montagem de molas mais altas ou mais duras. Isso pode implicar a utilização apenas da fracção mais "alongada" do curso.
Em qualquer dos cenários anteriores temos perca de tracção. Por ficarmos mais cedo com rodas no ar ou por não exercermos a pressão adequada ao exercício dessa tracção.
Se não adequarmos o amortecedor ao novo efeito de mola e à utilização que dele fazemos vamos ter um veículo demasiado solto ou demasiado preso. Isso implica que o contacto da roda com o solo será menor que o óptimo o que também irá diminuir a tracção disponível.
Antes de mais perde-se em curso. Nem sempre mas é quase obrigatório, quando a "subida" é feita só à custa de alterações nas molas. Por molas entenda-se qualquer elemento elástico cuja função seja suportar o veículo permitindo curso. Podemos ter, para este efeito, helicoidais, semi-elípticas, barras de torção, ar, sei lá mais o quê. Para que o veículo seja suportado e as rodas possam subir e descer para se adaptarem ao solo há sempre um elemento elástico. Chamar-lhe-ei mola.
Um 'kart' de asfalto não tem molas. É suposto andar num piso quase tão plano como o de uma mesa de bilhar, não precisa de curso. Aliás quando os vemos levantar uma roda, ou é imperfeição do carro, por ter uma estrutura demasiado flexível, ou da condução. Não precisa de amortecedores.
Um carro vulgar já precisa de alguma mola. Precisa de amortecedores que contrariem o efeito de ressonância das molas. Ressonância é o fenómeno que leva a que qualquer movimento pendular que disponha de energia tende a manter-se (ou mesmo a crescer). Ora energia é algo de que a suspensão de um veículo em movimento não tem falta.
Um jipe precisa, em teoria, de muita mola. Há muita irregularidade a absorver. Se precisa ou não de muito efeito de amortecimento já depende da utilização que lhe queremos dar. Se é para andar depressa, curvar com firmeza e outras coisas do género, precisa mesmo muito de amortecedores. Embora aqui seja de pensar se precisa de menos mola, pura e simplesmente. Adiante.
Parado, um veículo dotado de molas estabiliza-se num ponto de equilíbrio em que a força exercida pelas molas é igual ao peso nelas suportado. Se as molas forem alteradas de forma a que esse equilíbrio seja diferente o tal ponto passa a ser outro. Isso pode ser feito por substituição das molas, injecção de maior pressão, torção, inclusão de espacadores, alteração de apoios, seja o que for.
Até aqui o que se obtém é um ponto de partida mais alto.
Nas semi-elípticas que fazem, sozinhas (ou quase) todo o trabalho de suspensão, uma alteração, particularmente se feita à custa de mudança de apoios, implica uma subida sem alteração de curso útil. Isto não é verdade para além de um determinado ponto, pois a transmissão, pelo menos esta, fica em esforço.
No caso de se ter uma limitação de curso em compressão e enquanto não encontrarmos uma limitação à extensão a mudança pode significar ganho, ou pelo menos, não perca de curso. Mas, geralmente não é isso que acontece.
Salvo nas semi-elípticas, a suspensão é composta de elementos que condicionam o movimento das rodas e as molas só servem para compensar as forças exercidas nesse movimento. Nestes casos o limite de curso está, por regra, associado a estes elementos, raramente à mola.
No entanto podemos estar perante situações de utilização do veículo em que uma determinada fracção do curso das suspensões não é adequadamente utilizada. Um exemplo são as molas de efeito progressivo, concebidas para estrada. Nesta é potenciado o retorno ao ponto de equilíbrio, tanto mais quanto se esteja longe deste. Isso pode implicar que nos limites do curso, num jipe, haja demasiada pressão nas rodas que "sobem" e insuficiente nas que "descem".
Outra configuração que pode ser útil mas que limita o curso utilizável é a montagem de molas mais altas ou mais duras. Isso pode implicar a utilização apenas da fracção mais "alongada" do curso.
Em qualquer dos cenários anteriores temos perca de tracção. Por ficarmos mais cedo com rodas no ar ou por não exercermos a pressão adequada ao exercício dessa tracção.
Se não adequarmos o amortecedor ao novo efeito de mola e à utilização que dele fazemos vamos ter um veículo demasiado solto ou demasiado preso. Isso implica que o contacto da roda com o solo será menor que o óptimo o que também irá diminuir a tracção disponível.
Cada veículo é concebido para um determinado efeito. Se for muito bem concebido fará o que deve muito bem, conseguirá fazer algo do que "não deve". Há sempre alguma forma de "afinação" para optimizar um ou outro aspecto dessa capacidade conceptual. Normalmente à custa de percas noutro aspecto. Se levarmos as alterações muito longe estaremos a alterar a personalidade do veículo ao ponto de podermos ficar com um "mono". Ou seja podemos ficar com um veículo que parece óptimo no aspecto em que intervimos mas que piorou em comportamento global ao ponto de nem o aspecto optimizado funcionar. Pensem nisto. Ou pensem que esta opinião é uma perfeita treta é que muito mais confortável.
Fonte: http://www.forum-tt.com
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Das melhores e mais uteis mensagens deste blog
ORIENTAÇÃO POR INDÍCIOS
O praticante de TT deve saber orientar-se por indícios que pode encontrar no campo e nas aldeias.
O praticante de TT deve saber orientar-se por indícios que pode encontrar no campo e nas aldeias.
CARACÓIS - encontram mais nos muros e paredes voltados para Leste e para Sul.
FORMIGAS - têm o formigueiro, especialmente as entradas, abrigadas dos ventos frios do Norte.
IGREJAS - as igrejas costumavam ser construídas com o Altar-Mor voltado para Este (nascente) e a porta principal para Oeste (Poente), o que já não acontece em todas as igrejas construídas recentemente.
CAMPANÁRIOS E TORRES - normalmente possuem no cimo um cata-vento, o qual possui uma cruzeta indicando os Pontos Cardeais.
CASCAS DAS ÁRVORES - a casca das árvores é mais rugosa e com mais fendas do lado que é batido pelas chuvas, ou seja, do lado Norte.
FOLHAS DE EUCALIPTO - torcem-se de modo a ficarem mesmos expostas ao sol, apresentando assim as «faces» viradas para Leste e Oeste.
MOINHOS - as portas dos moinhos portugueses ficam geralmente viradas para Sudoeste.
INCLINAÇÃO DAS ÁRVORES - se soubermos qual a direcção do vento dominante numa região, através da inclinação das árvores conseguimos determinar os pontos cardeais.
MUSGOS E COGUMELOS - desenvolvem-se mais facilmente em locais sombrios, ou seja, do lado Norte.
GIRASSÓIS - voltam a sua flor para Sul, em busca do sol.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
sábado, 15 de agosto de 2009
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
terça-feira, 11 de agosto de 2009
Técnicas de Reboque
Para resgatar um veículo encalhado é certo que vamos precisar de usar equipamentos diversos para tirá-lo dali, e nestas ocasiões é necessário ancorar o cabo de aço, a corda ou corrente, nalgum ponto de apoio. Para uma boa ancoragem são necessários alguns apetrechos que podem ser reunidos num “Kit de resgate”, e a configuração pode ser ampliada de acordo com as necessidades de cada um.
. cinta de nylon curta com 2 metros para min. 7 ton.;. cinta de nylon comprida com 5 metros para min. 7 ton.;. patesca;. corrente ou extensão de cabo de aço com 20 metros e pontas em anel;. manilhas;. luvas de couro;. pá escavadeira.Com o equipamento mínimo necessário, você pode fazer o resgate a partir de algumas possibilidades como: ancoragem em um ponto fixo e ancoragem no próprio veículo.
. cinta de nylon curta com 2 metros para min. 7 ton.;. cinta de nylon comprida com 5 metros para min. 7 ton.;. patesca;. corrente ou extensão de cabo de aço com 20 metros e pontas em anel;. manilhas;. luvas de couro;. pá escavadeira.Com o equipamento mínimo necessário, você pode fazer o resgate a partir de algumas possibilidades como: ancoragem em um ponto fixo e ancoragem no próprio veículo.
Ancoragem em um ponto fixo
pode ser uma rocha ou árvore, mas deverá ser forte para aguentar o esforço a ser exigido. Ao fixar o cabo de aço, jamais prenda o gancho no próprio cabo, pois o ponto onde ele se apoia para formar a argola será amassado durante a operação, causando a ruptura do cabo há médio prazo. O equipamento ideal é a cinta de nylon com argolas ou ganchos nas pontas. Também pode se utilizar cabos de aço ou correntes, desde que em rochas ou em outros veículos.
Ancoragem em rochas
Monitorize o comportamento da rocha durante a operação. Se ela apresentar algum movimento com a carga aplicada pelo guincho, o resgate deverá ser suspenso e o problema contornado de outra maneira. Não há uma regra específica para essas situações, a capacidade para improvisar é que conta, mas o importante é manter a integridade física dos presentes, preservar o veículo de um acidente e manter o caminho livre para seguir adiante.
Ancoragem em árvores
Ancoragem em árvores
Escolha uma que tenha boa fixação no solo. Evite danos à árvore, pois é ela que irá lhe ajudar a sair do enrosco. Outro aspecto é quanto ao porte da árvore, sim, porque se for pequena há uma grande chance do guincho arrancá-la na primeira puxada. Portanto, é recomendável procurar por uma árvore grande e firme. A cinta de ancoragem deverá ser posicionada na parte mais baixa do tronco e próxima ao solo. Nunca use cabos de aço ou corrente para “abraçar” a árvore, você pode matá-la ao danificar a casca!
Ancoragem correta em árvore, dando apoio para resgate de outros veículos. (foto: Técnica 4x4)
Ancoragem no veículo
Ancoragem correta em árvore, dando apoio para resgate de outros veículos. (foto: Técnica 4x4)
Ancoragem no veículo
Da mesma maneira que o veículo deverá ser ancorado em um ponto fixo e com todas as precauções que foram citadas anteriormente, também ele deverá ser capaz de oferecer um bom ponto de apoio. É comum a fixação de cabos em grampos e furos preparados apenas para fixar o veículo no caminhão cegonha ou no container, na hora do transporte. Não servem para uma ancoragem eficiente. Não use também pára-choques e componentes da suspensão como amortecedores, barras de direcção e torção. Preste atenção ao envolver os diferenciais com uma cinta ou cabo de aço, para evitar danos na tubagem do fluído de freio. Cuidado também com as bolas e pontos de engate de reboque, pois em média suportam até 2.500kg, bem menos do que pode pesar um veículo carregado e completamente encalhado.Uma boa ancoragem deve partir do chassis e daí então servir de apoio para guinchos, cabos e outros apetrechos. Sempre que possível, distribua a força aplicada em dois pontos de ancoragem. Não circule em hipótese alguma usando correntes em pisos como asfalto ou estradas de terra firme. Além do desconforto gerado pelo atrito, as correntes poderão danificar seriamente os pneus. Se o trecho crítico acabou, remova as correntes.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
Segurança em operações com guinchos!!!
LOCALIZAÇÃO DE SEGURANÇA DO PESSOAL - Antes de se iniciar o esforço de tracção, todo o pessoal que se encontra no solo, deve ser instruído no sentido de se deslocar para uma posição segura relativamente a qualquer combinação de talhas.- Quando um cabo está esticado e de repente quebra, a sua chicotada pode cortar um homem a meio. Considere um cabo de guincho sob tensão, alongado como tira de borracha e armazenando energia. Se tal linha se quebra, a sua quebra repentina pode ser comparada à acção de um chicote com a velocidade de um projéctil. - Uma combinação de talhas com o guincho que forma um ângulo é semelhante a um tiro de funda. Se estivesse uma roldana presa no ângulo de combinação de talhas e a prisão da roldana quebrasse, a roldana seria arremessada na direcção da bissectriz do ângulo a uma velocidade espantosa, e se a roldana se soltasse do cabo poderia ser projectada a uma grande distância.- Isto é razão suficiente para que o pessoal nunca permaneça dentro de um ângulo formado pela combinação de talhas. Uma regra a seguir para a localização segura do pessoal no solo é ficar a uma distância da combinação das talhas, maior do que a distância entre os dois ramos( duas viaturas), e nunca dentro do ângulo. SINALEIRO - Para controlo da segurança de uma operação de recuperação deve haver apenas um sinaleiro. - Os operadores devem conhecer o significado dos sinais em vigor e actuar somente com base neles. - O sinaleiro deve estar numa posição segura e onde os seus sinais possam ser observados pelos operadores.
ESTICÕES- A potência deve ser aplicada suavemente evitando possíveis esticões na combinação de talhas. - Um esticão acontece quando o cabo deixa de estar frouxo repentinamente por se ter, movido a viatura ou acelerado o guincho.- Em qualquer dos casos verifica-se o mesmo efeito, esta força repentina do peso vezes a velocidade, como a pancada de martelo, coloca uma força excessiva na combinação de talhas e normalmente fá-la partir.
sábado, 8 de agosto de 2009
Segurança com todos os veículos todo o terreno
Tal como quase todos os chamados “locais extremos” – os locais de TT podem ser muito perigosos e os corredores devem ter atenção a esse factor e tomar medidas de precaução. Muitas pessoas que utilizam os TTs incorrectamente e por ignorância terminam nas emergências dos hospitais todos os anos, por isso certifique-se que você sabe o que está fazendo antes de continuar com o TT. A segurança é sempre importante – os locais onde se anda de TT podem ser muito divertidos, mas não vale a pena perder a sua vida ou a sua saúde! Há várias coisas que pode fazer para tornar este desporto ainda mais divertido e seguro, por isso faça uma pesquisa mais apurada antes de começar. Por exemplo, um dos grupos que mais utiliza TTs são as crianças. Nos Estados Unidos não há limite legal de idade que uma pessoa deva ter para conduzir um TT; isto significa que crianças com seis ou sete anos já começam nos especialmente desenhados “veículos todo-o-terreno para crianças”. Como pai, tenha atenção à sua decisão. Muitos advogados de TT costumam dizer que uma das melhores maneiras de aumentar a segurança no TT é acostumar as crianças ao TT, mas com responsabilidade. Por outras palavras, ensine técnicas adequadas de segurança enquanto os seus filhos são crianças, e assim eles serão melhores e mais seguros condutores quando conduzirem os poderosos TTs.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Regras para uma boa condução TT
- Não circular em caminhos privados sem autorização. No entanto, os mesmos devem estar assinalados como "propriedade privada" ou "circulação proibida".
- Não circular em áreas protegidas sem autorização das entidades administrativas competentes.
- O atravessamento de um curso de água deve ser feito o mais lentamente possível. Assim se consegue diminuir o turvamento das águas pelo levantamento de sedimentos.
- Levar todo o lixo de volta, num saco, não o deixando espalhado pelos locais de passagem.
- Com tempo seco, circular devagar para diminuir a nuvem de pó levantado, especialmente quando se cruza com outras pessoas.
- Ao deparar com animais a circular na via, parar o veículo e desligar o motor, esperando pacientemente a passagem dos mesmos. O barulho do motor pode assustar ao animais (que fugirão cada um para seu lado) demorando ainda mais a sua travessia.
- Ao encontrar um caminho com a cancela fechada, voltar a deixá-la nesse estado após a sua transposição. Há certamente uma razão para esta estar assim.
- Ao cruzar com outro veículo em caminhos inclinados, tem prioridade o que vier a descer. É mais fácil ao que vem a subir parar, que ao que vem a descer.
- Ao cruzar com outro veículo em caminhos planos, tem prioridade o que circular de este para oeste ou de norte para sul.
- Nunca sair do trilho (nem mesmo para fazer inversão de marcha). Se o trilho não tiver largura suficiente, há que retroceder em marcha atrás. Colocar uma roda que seja fora do trilho é ilegal.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Bastante util
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
MANUSEAMENTO DE CABOS!!!
Cabos de aço podem danificar-se pelo uso, os fios que fazem o cordão do cabo podem partir. - O pessoal que manuseia os cabos de aço deve usar luvas de couro para evitar ferimentos nas mãos ou cortes provocados pelos fios partidos. - Um cabo em movimento não deve nunca estar em contacto com as mãos mesmo quando se usam luvas; um fio partido pode provocar cortes através da luva. - Devem ter-se certos cuidados para evitar a danificação dos cabos durante a sua utilização. - Os cabos ou cordas não devem passar por cima de rochas, em volta de arestas vivas, ou por polias concebidas para cabos maiores ou mais pequenos. - Nunca deixar cair um objecto pesado sobre o cabo, pois pode fazê-lo amassar ou provocar rebarba nos fios fazendo com que se partam. - Todas as laçadas formadas num cabo devem ser removidas enquanto o cabo não estiver esticado e antes que qualquer força seja aplicada. - A força aplicada a um cabo com laçada causará uma dobra, os cordões separar-se-ão ou partirão e o cabo ficará enfraquecido. Posição do gancho:- Um gancho utilizado nas combinações de talhas deve ser posicionado com a parte aberta (garganta) para cima. Se o gancho abrir devido ao excesso de peso, a talha terá tendência a ser projectada contra o solo. Se o gancho for colocado com a abertura (garganta) para baixo, a talha pode ser projectada para o ar sem haver qualquer obstáculo que a detenha Chavetas de segurança:- As chavetas de segurança devem estar em posição em todos os ganchos de reboque, argolas ou outros componentes do equipamento que necessitem delas. Mesmo que as chavetas de segurança não suportem peso apreciável, a sua ausência pode permitir ao eixo mover-se, originando uma força excessiva numa só parte da ligação. Algumas argolas utilizam um eixo tipo de enfiar, e se o eixo não for completamente enfiado, a argola ou o eixo podem dobrar ou partir quando se lhes aplicar uma força.- Quando se empregam eixos com chavetas de segurança, como as do tipo das aplicadas nas barras de reboque, todos os eixos num plano vertical devem ter as suas cabeças voltadas para cima. Então, mesmo se a chaveta de segurança partir ou cair o eixo permanecerá em posição se o reboque saltar.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Precauções e Normas Básicas
Na condução em estrada a segurança do veículo e dos seus passageiros dependem essencialmente de uma regra fundamental: precaução. Na prática do Todo-o-Terreno existem ainda mais motivos para considerar a precaução a norma das normas. Com efeito, as dificuldades e os factores de perturbação aumentam significativamente, exigindo uma preocupação acrescida com a segurança. É preciso ter em conta, por exemplo, que o estado dos terrenos varia muito facilmente, devido à Influência directa das condições atmosféricas. Num curto espaço de horas as pistas podem tornar-se intransitáveis, por acção das chuvas, vento, etc.
Neste capítulo pode encontrar um breve conjunto de normas básicas que devem ser escrupulosamente observadas na prática do Todo-o-Terreno.
Neste capítulo pode encontrar um breve conjunto de normas básicas que devem ser escrupulosamente observadas na prática do Todo-o-Terreno.
- Combustível - Antes de iniciar uma viagem ateste sempre o depósito.
- Os pneus - Num veículo Todo-o-Terreno os pneus encontram-se sujeitos a todo o tipo de agressões, pelo que é essencial que estejam sempre em perfeitas condições.
- Equipamento de apoio - Deve transportar sempre consigo algum equipamento básico para fazer face a qualquer situação imprevista. Instrumentos mais importantes: bússola, macaco hi-lift, guincho eléctrico, pranchas, cabos de reboque, pá, pequena caixa de ferramentas, luvas de trabalho e pequena tábua de apoio ao hi-lift. Se viajar sozinho, situação pouco recomendável, é mais seguro levar um telemóvel ou um aparelho de rádio para, se necessário, solicitar ajuda.
- Cinto de segurança - É aconselhável circular sempre sob a protecção do cinto de segurança. Qualquer travagem brusca, um obstáculo oculto ou outra situação que desestabilize o veículo, pode ser suficiente para projectar os passageiros, e em especial o acompanhante, contra o pára-brisas. Todavia, no Todo-o-Terreno, o uso do cinto de segurança é facultativo.
- Posição das mãos ao volante - É muito importante manter uma posição correcta das mãos ao volante. Uma postura errada pode, em certas situações, causar ferimentos graves. As mãos devem prender o volante sempre por fora deste. Assim, no caso de ser necessário executar uma mudança de direcção brusca ou de se registar uma pancada mais forte da direcção, as mãos estão menos vulneráveis e encontram-se livres para recuperar o controlo do veículo.
- Leitura e percepção do terreno - Procure conhecer o terreno onde vai começar a circular. Faça um exame das condições do terreno e dos eventuais obstáculos que poderá vir a encontrar. Avalie o grau de dificuldade e risco de cada trilho. Se tiver dúvidas quanto à viabilidade da travessia, é preferível não arriscar.
- Transmissão - O modo de funcionamento da tracção às 4 rodas difere de modelo para modelo. Em alguns casos é possível activar a tracção 4x4 em andamento, noutros é necessário imobilizar o veículo para realizar esta operação. Em todo o caso, a tracção 4x4 só deve ser usada em pisos em mau estado ou escorregadios, sob pena de criar fortes tensões na transmissão e assim afectar a vida útil dos componentes mecânicos.
- Vidros e Antena - É aconselhável manter os vidros fechados e recolher a antena durante a travessia de zonas com uma vegetação alta e densa. Deste modo evitam-se, entre outros inconvenientes, danos na antena, golpes e arranhões na cara e investidas de insectos.
- Desatascar um TT - Se o seu veículo se atascar, independentemente do tipo de solo, pode ser contraproducente insistir em sair da situação só com a força do motor, pois o mais provável será atascar-se ainda mais. A solução, muitas vezes, é tão simples como esvaziar ligeiramente os pneus ou retirar alguma pedra que esteja a provocar o atascamento (ver capítulo 3 dedicado às principais técnicas de desatascamento).
- Travão-motor - É importante habituar-se a usar sempre o travão-motor em vez do pedal. Em caso algum deve circular com a viatura em ponto morto.
- Trovoada - Em caso de trovoada é mais seguro manter-se dentro da viatura, com os vidros fechados, numa zona baixa e afastada de árvores. Caso se encontre junto a um curso de água tenha cuidado com a subida brusca das águas.
Deve ainda ter em conta os seguintes aspectos:
A acumulação de folhas secas em certas depressões pode esconder buracos no terreno;- pedras e raízes, aparentemente fáceis de transpor, podem danificar os pneus e a direcção;- ramos baixos podem facilmente partir o pára-brisas de uma viatura;- depois de passar por água trave várias vezes para secar os travões;- evite atingir os valores máximos indicados no inclinómetro e tenha em atenção a carga no tejadilho;- a aderência dos TT em relva é relativamente precária.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
domingo, 2 de agosto de 2009
condução sobre gelo e neve
A condução sobre gelo e neve é uma das melhores experiências no Todo-o-Terreno. Neste domínio, deve ter em conta as seguintes normas de segurança:1. É conveniente baixar a pressão dos pneus, de forma a aumentar a aderência do veículo ao terreno escorregadio. Ramos ou mesmo os próprios tapetes do veículo podem ser usados para facilitar o andamento em caso de dificuldade.2. Circular por fora de sulcos já existentes.3. Não acelerar demasiado, nem fazer uso dos travões com muita frequência. Para evitar que o veículo patine é preferível travar com o motor.4. Quando se atingem determinadas temperaturas, em especial com a chegada da noite, a neve assume uma maior consistência, tornando imprescindível a utilização decorrentes nos pneus.5. Em certas ocasiões, quando a quantidade de neve supera os 30 cm, a progressão torna-se mais difícil. Nestes casos a marcha deve ser gradual, recuando e empurrando a neve, abrindo caminho aos poucos.6. As curvas devem ser feitas da forma mais suave possível.7. A condução sobre neve deve ser praticada sempre na companhia de outro 4x4, para que, em caso de imobilização de um dos veículos, o segundo funcione como apoio. Por outro lado, é necessário manter sempre o depósito atestado para que, em caso de necessidade, conservar o motor em marcha e o aquecimento ligado.
sábado, 1 de agosto de 2009
Passagens de água
A passagem por cursos de água é uma das práticas mais espectaculares do Todo-o-Terreno. Todavia, é simultâneamente um dos exercícios mais perigosos. Para evitar problemas graves durante a travessia de cursos de água deve ter em atenção os seguintes aspectos:1. Reconhecer a profundidade da água, com uma vara por exemplo, tendo em conta a altura máxima aconselhável para cada 4x4 (ver indicações fornecidas pelo fabricante). A água nunca deve ultrapassar a entrada de ar de admissão, sob pena do motor poder partir. Se existirem dúvidas é preferível não executar a travessia.2. Verificar de que materiais é composto o fundo. Se se tratar de pedras é suficientemente seguro para a travessia. Se, pelo contrário, o fundo for constituído por lama ou Iodo, há uma forte probabilidade de o veículo ficar atascado em pleno curso de água com todas os prejuízos que isso envolve. Ter sempre muito cuidado com zonas de águas paradas, onde normalmente se formam grandes manchas de Iodo.3. Usar a tracção às quatro rodas e manter uma velocidade constante. Evitar desacelerações para que a água não entre através do tubo de escape.4. Na travessia de canais, a passagem deve realizar-se sempre obliquamente, de maneira a conservar três rodas sempre em contacto com terreno firme.
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